Dizem que não me quer

Dizem que não me quer



Dizem que não me quer
Bom, E daí? Me esqueceu. Que romântico!
Se isso eu bem sabia.

Nenhum remorso.
Muito antes, fui por outras sem escrúpulos
felizmente esquecido.

É doce amar,
não é perene, um querer que instile ácido.
Obrigado por sua ausência.

Não quero sua lembrança
nem a virtude versátil de suas dádivas
nem lábios de melancolia.

Ao ler estes versos
prometo por seus olhos de alma frígida,
o que você será esquecida.

A mulher ingrata
dou a misericórdia tão simpática
de um generoso adeus.

 

Meu querido poeta Ramiro. Saiba que não fiquei surpreendido pela grande qualidade de seus versos e de seu poema. Eu acho que há muita maestria nessa estrutura que emprega. Aquele longos versos que terminam na palavra esdrújula enfatizam o discurso. Eu acho também que essas palavras foram escolhidas pelos usos habilidosos que você tem da linguagem. E eu digo que não fiquei surpreendido (mas sim impressionado) pela admirável habilidade em todos os idiomas em que você escreve.
Parabéns para você, e também para mim pela oportunidade de poder ler um de seus poemas em português.
Um grande abraço com os meus cumprimentos.
Salvador.

 

Caro amigo e poeta Salvador,

Seu generoso mensagem, que é um panegírico ao meu trabalho neste fórum, tocou-me e me impressionou muito. Não podia esperar menos de um gentil amigo que sempre tem palavras estimulantes em todos os seus comentários, pois seu diagnóstico é generoso e construtivo.Por que não devería eu de disculparte por ter você exagerado um pouco?

Obrigado pela análise certeiro que lhe fizeste ao meu poema, e obrigado por sua generosidade em sua opinião.

Procurarei merecê-la.

Outro grande e frateanal abraço,

Ramiro

 

Obrigado, querido amigo Marcos, por gostar do meu poema e apreciá-lo. Devo dizer que a estrutura é uma variante que eu fiz para o "Corola", bem como: um versículo curto, um verso de esdrújulo arte maior, sem melodias.

Outro grande abraço fraterno,

Ramiro