...você sem me dar jeitinho.

Mesmo que você me diga
eu não vou pedir perdão,
saiba que uma mágoa antiga
trago no meu coração.
Não sei quantos anos, não,
de seus enganos preciso
pois ao ver o seu sorriso
divinamente adorável,
penso: Sou um miserável
na fria noite sem isso!

Sem pálpebras lacrimosas
os olhos são tudo areia,
dumas lágrimas saudosas
levo minha alma cheia.
Vou na noite numa aldeia,
caminhando vou sozinho
e cada vez que caminho
tenho o mesmo sonho cruel:
Seus lábios cheios de mel,
você sem me dar jeitinho!

 

¡Precioso!
Definitivamente mi corazón habla en gallego a mis sentidos, aunque mi mente sea torpe traduciendo.
Un abrazo.
Jazmín

 

Mil gracias, estimada Jazmín Blanco por acercarte a este espacio donde hago algunas incursiones en la lengua portuguesa. Celebro que haya sido de tu agrado mi intento.
Con todo afecto, un saludo muy cordial.
Salvador.

 

Creía que era gallego, perdona mi ignorancia

 

Nada que disculpar. Mil gracias de nuevo por comentar.
Un saludo muy cordial.
Salvador.

 

O prazer é sempre pra mim da sua amizade e da sua parceria. Fico muito contente com as suas palavras para os meus versos, querido mestre. É certo, a língua de Camões não pode ser melhor para a poesia.
Fique muito bem, querido amigo.
Cumprimentos.
Salva.