Anjo

Ah! Os desígnios do céu!
Misteriosos e abstratos
Deles não se tiram retratos
Nem se cobrem com véu

Conduzem o cotidiano
Quem vai envelhecendo
Dá lugar a quem nascendo
Vai carregar o piano
Tudo gira à mercê
Do poder precioso
Do Pai glorioso
Tudo tem um porquê

O meu particular
A vida que não era fria
Pois há muito já sofria
Para me equilibrar
Na condição de avô
Vejam só caros amigos
O que sucedeu comigo
Tornei-me bisavô

Comunico com alegria
Que o mundo recebeu
Mais um anjo que nasceu
Emanuelle Sofia!


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Uno no entenderá la lengua en la que andan escritos estos versos, pero se enamora del ritmo que tienen. ¡Un placer leerte!