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Cai Chuva

Tema en 'La Torre de Babel' comenzado por Vicente Prandt Gambi, 14 de Julio de 2006. Respuestas: 0 | Visitas: 991

  1. Vicente Prandt Gambi

    Vicente Prandt Gambi Moderador Mundo Poeta Brasil

    Se incorporó:
    28 de Mayo de 2006
    Mensajes:
    343
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    4
    Género:
    Hombre
    Cai chuva, cai chuva
    Chuva que não desatina
    Cai destino que não é meu
    Como a chuva que não desatina

    Cai sem parar,
    Sem um minuto pestanejar
    Assim é a chuva
    Trás vida, trás morte
    A mim espero a sorte

    Oh chuva de Deus,
    Oh chuva que não desatina
    Por que não trás logo
    A minha menina?

    Destino ingrato
    Como chuva longe do sertão
    Quis a mim e a ela
    A eterna desilusão

    Ela a outro prometida
    Eu sem vontade comprometido
    Como pode então
    Realizar-se o meu pedido?

    O destino a de saber
    Que o melhor a se fazer
    É eu e ela
    Juntos viver

    Mas como pode tal coisa
    Se a certeza de tão infortúnio destino
    É tão certo quanto a chuva molha?

    Nem isto é certeza
    A chuva não molha o já molhado
    Tudo não passa de força ou fraqueza
    Desses tais amados

    Estais certo,
    Nem tudo perdido esta,
    Mas o que ei de fazer,
    Eu aqui e ela acolá?

    Pareces um tolo,
    Não vês?
    A distancia nada mais é
    Do que um pedaço de chão
    Nada significa, para tão intensa paixão.

    Nesta afirmação se encontra a verdade
    Tempo não ei de perder
    Por léguas sem fim irei atravessar
    Até ela encontrar.

    Partiu...

    Se o amado e a amada hão de se encontrar
    Apenas o destino dirá
    Mas é tão certo quando a chuva do céu cai
    Que o amor desses dois é tão forte
    Quanto uma tempestade de verão
     
    #1

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