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Conto De Natal

Tema en 'La Torre de Babel' comenzado por Mestre, 1 de Noviembre de 2006. Respuestas: 0 | Visitas: 1418

  1. Mestre

    Mestre Poeta recién llegado

    Se incorporó:
    24 de Mayo de 2006
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    Nas noites frias em que eu me confortava no aconchego do meu lar,
    Vários não tinham um aconchego para se acomodar;
    Nos dias quentes junto à sombra de um ipê sob o qual bebia com os amigos,
    Muitos eram aqueles que não tinham o que beber e nem como se esconder do sol escaldante;
    Quando saia sem rumo a viajar com meu carro importado,
    Não percebia que diversas crianças caminhavam quilômetros a pé para ir a escola;
    Ao comprar roupas finas em lojas soberbas e extraordinárias,
    Nem olhava para o outro lado da rua onde maltrapilhos viviam a mercê da própria sorte;
    Ao sentar-me confortavelmente no meu sofá de couro cru a ler meu livro,
    Esquecia que muitos são os analfabetos;
    Bem acomodado já na escrivaninha,via no álbum as fotos de meus pais,esposa e filhos,
    Sem dar-me conta que muitos não tiveram um pai,uma mãe ou uma família;
    No ápice da celebração natalina ao brindar a felicidade,a paz e o amor,
    Esqueci de que diversas vezes na minha na minha empresa fui convidado a doar uma hora em prol dos desfavorecidos;
    E limitei-me a dizer que tempo é dinheiro;
    Hoje depois de muito tempo passado vivo o exílio de minha solidão,
    Meus filhos ficaram com tudo que tinha,
    Minha mulher trocou-me por outro,
    Para mim restou apenas um quarto escuro em um asilo,
    No qual relembro tudo o que o dinheiro pode comprar,
    E do que dele tão pouco recebi,
    Talvez agora perceba que quando tive tudo,na verdade não tinha nada,
    Pois o que se apresentava para mim era apenas o desejo de mais e mais,
    Comemoro nesta data junto aos meus companheiros de convívio mais um natal,
    A árvore,já não é tão grande e já não brilha tão forte,
    Mas o espírito natalino;este sim;torna-se cada vez maior,
    À medida que tomo consciência de que nossa verdadeira missão
    È ajudar o semelhante,estendendo-lhe a mão,
    Para que encontre a paz e o amor,
    O qual tanto procurei no deleite da riqueza,
    E que apenas fui encontrar na humildade da pobreza.
     
    #1

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