Janelas da Realidade

Janelas da Realidade
Pobres das criancinhas que vivem nas ruas,
Pobres das criancinhas que vivem nuas,
Que andam nuas nas ruas,
Que não possuem casas suas,
Que não possuem roupas suas,
Quem há de olhar por suas vidas?

Pobres dos jovens que vivem nas ruas,
Pobres dos jovens que não enxergam seu futuro
Porque ninguém quer os enxergar.
Nascem no mundo à mercê do submundo,
E os políticos inertes, em cima do muro,
Olham apático seu rumo.
Quem há de olhar por suas vidas?

E em seus castelos e suas mansões com dinheiro publico,
Ficam mudos com seu poder de decisão,
Contrastam com outros de casas de papelão,
[COLOR=#000000]Das famílias que em ruas vão. [/COLOR]
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[B][FONT=Garamond][COLOR=#000000]Página 15[/COLOR][/FONT][/B][FONT=Garamond][/font][/font][/FONT]