TEMPESTADE (Tal qual...)

Tal qual
besta o vento batida

Tal qual
outono as folhas lançadas

Tal qual
tortura a chuva chicoteia

Tal qual
ruínas a manhã cinza

Tal qual
espelho a calçada desliza

Tal qual
espada o raio fulmina

Tal qual
faísca o relâmpago ilumina

Tal qual
gigante o trovão trepida

Tal qual
massa a onda esmaga

Tal qual
bordador a espuma rendada

Tal qual
bálsamo o tempo bonança

Tal qual
luz a calma esperança

 

Bella lentitud y ritmo preñado de saudade.
Tus versos me llevaron a esa maravillosa tierra.
Un abrazo

Alfonso Espinosa

 

Querido amigo: Fico obrigado por a sua resposta e leitura. O Mundo Luso é nosso irmão e a sua língua é um oceano de sensibilidade. Assim é que sinto, "tal qual" você.
Fique bem.

 

No meu galleguiño que nao sei si entende, e belo o tempo e cheio de saudade.
Parabens.

 

O meu galego non é nada bo. Agradézoche a túa visita e comentario querida Pili. Co meu saúdo.